Risos de volta



Diversas vezes depositamos nossa felicidade naquilo que não temos retorno. Apoiamos nossas gargalhadas e sorrisos em momentos que cremos ser os mais apropriados. Mas o que realmente define que estamos tendo uma vida feliz?

As palavras do momento são: empatia e resiliência. Cada qual com seu significado e aplicação mais oportuno que o outro, onde nos ajudar a entender o que é ser feliz e como se chegar nesse objetivo. A questão da empatia ajuda a entender melhor, se colocar no lugar dele, e assim tirar de nos uma carga negativa de culpa e de preconceitos. Enquanto a resiliência é quase um estado de espírito de tirarmos sempre o bem de tudo, independente que nos tenham dado o mal. Muitas pessoas procuram uma fórmula mágica, como se sentir bem fosse algo tão complicado para ter regras e procedimentos.

Reciprocidade e felicidade. Palavras que deveriam ser sinônimos. O mal de muitos é aplicar suas esperanças de ser feliz numa pessoa e aos poucos perceber que não existe reciproca. A ansiedade é tão grande para ter sempre o peito livre para se sentir bem que se apega a menor sensação do que seria "felicidade", onde na verdade só estamos nos enganando. Ser feliz não é algo que deve ser premeditado. Felicidade só dá certo quando é naturalmente eficiente.

Um riso frouxo e livre que as vezes vem do nada e naturalmente. Uma série favorita do Netflix ou até mesmos os programas sem noção das tardes e noites de domingo. Assuntos distantes mas que muitas vezes nos tiram um leve sorriso do rosto já enrugado de tristeza.

Queremos voltar a ser felizes. Rir das besteiras que a vida nos prega. Desde uma piada mal elaborada de um amigo bancando o humorista a algo bem mais profundo, instigante, como dar um abraço na sua mãe e sentir todo aquele amor que ela sente por você. Sorrisos corriqueiros e sorrisos eternos. Qual desses devemos dar maior importância? Faça o outro rir que sempre receberá risos de volta.

Autor: Bruno Kabuki


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