A violência urbana tem conserto?


Os índices de violência a cada dia aumentam mais. Assaltos e mortes estão em nossas vidas mais constantes do que nunca. Mas será que esses índices vão baixar algum dia?

Enquanto os governantes estão em seus gabinetes com todo conforto e segurança, o cidadão que leva esse país nas costas não possui nenhum desses luxos. É isso mesmo, segurança um fator crucial para a vida de todos e instituído por lei como um direito humano, hoje é um artefato de luxo na sociedade brasileira.

Ninguém se vê mais saindo de casa com a total certeza de que voltará. Nunca se sabe o que pode ocorrer na esquina mais a frente, nem no ônibus, nem na escola. Não existe mais nenhum lugar seguro em todo o território brasileiro.

O medo paira sobre as famílias, a incerteza de não ver mais seus filhos e pais voltar do trabalho com vida hoje é corriqueiramente “normal”. Atuais casos de violência dentro da escola contra professores ou até mesmo tiroteios transformam o ambiente em que antes podia sentir-se salvo do mundo cheios de privações e perigos.

Nem mesmo perto de uma delegacia se pode estar seguro. Os bandidos ultimamente nem da polícia tem medo mais. E ai se faz a pergunta, se nem da polícia, que são os responsáveis de nos garantir a segurança de ir e vir, eles tem medo, quem é que vai segurar esses marginais nas vias públicas soltos da forma de querem? Enquanto nós, cidadãos de bem é que vivemos enclausurados dentro de nossos próprios lares com medo de um mundo que nos rouba, mata, assassina e trafica?

Não entendo o poder público por tanta falta de ação. Sabemos que é difícil controlar tantos bandidos soltos, mas o dinheiro que é gasto em besteirol governamental poderia ser usado em prol da segurança pública. Assim dando uma ponta de esperança naqueles que lhes confiaram o voto para governar um país. Brasil esse, que ouve todos os dias os prantos de mães que sofrem a perda dos seus filhos. Não só para as armas de fogo, mas para o tráfico, a violência e aquém. A mudança radical neste contexto é a única salvação.



Autor: Bruno Kabuki

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