Onde vai parar o carnaval?


Ritmo, serpentina, bebidas, festas em todo país. O carnaval, a maior festa popular de todo o mundo balança o Brasil. Mas toda essa folia é realmente saudável e necessária?


O nosso país é mundialmente conhecido por suas festas e mulheres bonitas no carnaval. Nudez e o proibido são permitidos nesta época. Como muito se diz “ninguém é de ninguém e tudo é de todos”. Isso seria então motivo para tantas irregularidades vistas nos quatro cantos da terra tupiniquim?


Das mais diversas manifestações culturais como os desfiles de escola de samba em São Paulo e Rio de Janeiro, o Galo da Madrugada em Recife com seu frevo contagiante, o boi-bumbá no Maranhão e dezenas de outras formas de pular no adeus a carne. Encontram-se no meio ao vandalismo, a violência e os inúmeros acidentes nas estradas por imprudência de motoristas alcoolizados. Quando os festejos se viram para isso o carnaval perde o sentido.

Uma festividade voltada para o fim do ciclo do natal e o início da quaresma. Uma folia que não devolve centenas de filhos a suas mães na quarta-feira de cinzas ou que entrega milhares de bebês nove meses depois. Minha presença aqui não é mostrar apenas o lado ruim do carnaval, mas alertar para o quão importante é a responsabilidade que cada pessoa possui em mãos ao sair por ai bêbado, vandalizando geral ou transando com todo mundo sem camisinha. Quase cento por cento de quem vai brincar nas festas busca apenas divertimento, mas existe quem procure confusão ou destruir o prazer dos outros.


O carnaval é na verdade uma desordem que a polícia e nem o governo podem evitar. Traz bastante dinheiro aos cofres brasileiros e já está inserido na cultura do nosso país. O que se busca é apenas a conscientização para o trabalho que pode-se dar ao não saber transformar a trapalhada, a confusão que esta festa é, em felicidade e divertimento. Quando nos deparamos com a passista de samba ou de frevo, ou aquele enorme galo no centro de Recife é que vislumbramos o tanto que a folia brasileira é bonita e deve ser respeitada. O que falta apenas é um acordo com nós mesmos de que o carnaval e nem o show pode parar e que a “trapalhada” deve continuar da forma mais conscienciosa possível.




Autor: BK

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